quinta-feira, 28 de abril de 2011




È pessoal ta dificil, aquela equipe do ano passado que estava brigando para não cair,e que acabou classificada para pré-libertadores não existe mais, não sei se foi renato que perdeu comando do vestiario,se renato sente vontade de voltar pro rio, ou renato não é um tecnico de futebol,sei lá sei que a culpa acabou ficando para nosso maior idolo. Sempre fui contrario a colocar nosso maior idolo na casamata, apesar da campanha ano passado(2010) renato corre o risco de sair queimado, (ainda mais que nosso presidente não é muito fã dele) ta faltando postura comando em cima desses bunda mole,temos jogadores bons,será que desaprenderam? não acredito nisso,acho que é muito mais falta de vontade e cobrança do que qualquer outra coisa,(saudade da vonta e raça que tcheco colocava em campo)bota aqueles loko no lugar deles,o gremio é muito maior que qualquer perna de pau que se acha o jogador, e as viuvas de 95 parem de julgar essa piazada que "apoia incondicionalmente" em 95 nós não tinhamos 30 mil socios, hj graças a geração aflitos temos mais de 60 mil, parem de secar torçam em campo,protestem depois,botem dedo na cara de jogador apareçam em treino pra criticar,mas na hora do jogo grite apoie torça, porque grêmio é grêmio não importa aonde quando, grêmio sempre!

terça-feira, 26 de abril de 2011


A dificil arte de acreditar

Acho que é uma unanimidade: ninguém está tranquilo com o time atual do Grêmio.

E eu não vejo porque seria diferente.

Acho que o último time confiável e acima de críticas dos últimos 15 anos (não de TODAS as críticas) foi o mítico "família Felipão".

Depois disso, seja por administrações vergonhosas, contratações erradas ou pura falta de competência e SORTE, nosso time murchou.

Guarda a pedra antes de atirar em mim. Até o mais fanático tem que concordar comigo que aquele time da Batalha dos Aflitos era só isso: um causador de aflitos, úlceras e dor crônica nos olhos.

O próprio time de 2007, vice-campeão da Libertadores, era ruim demais. E todo mundo sabia disso. Todo mundo sabia que o nosso garçã-de-galeteria-da-Serra-Patricio era um péssimo lateral. E que o ataque com o Tuta era, no mínimo, pornograficamente geriátrico. Até mesmo o Tcheco - o então cérebro do time - vivia diariamente contestado. E mesmo assim, o Olímpico rugia tão alto que eles quase chegaram lá.

Por que, então, o gremista acredita? O que leva um torcedor a pegar o trensurb, chacoalhar num ônibus lotado, inventar médico pra sair do trampo mais cedo e lotar o Olímpico em todas as disputas importantes? De onde surgiu essa imortalidade, que convenhamos não passa de uma bela forma de simplificar o que é inexplicável - mas que não pode mais servir de ferrolho a cada campeonato?

Eu digo: é amor. Um amor incondicional, daquele de mulher de brigadiano, que não se importa de apanhar. Não se importa em ser chifrada. Não se importa em desacreditar no que vê com os próprios olhos. Porque nada importa mais do que ter este amor sempre ao seu lado.

Este Grêmio que entra em campo amanhã cheio de desfalques é um novo Grêmio. Não se iludam: ele em nada mais lembra o Grêmio do semestre passado. E como todo novo amor, precisa conquistar e ser conquistado. Precisa de carinho extra, de paciência, de compreensão. É um time novo num elenco conhecido, cheio de problemas, nervosismos e defeitos. Ele é como aquela guria linda que tu tá apaixonado, mas tem medo de passar um semana inteira junto com ela e descobrir que ela ronca e tem chulé. É um medo besta, eu sei. Mas é assim mesmo.

Amanhã, no Olímpico, vai jogar o Gilson. Na lateral esquerda. Ele não é o lateral do Grêmio dos sonhos. Mas ele é o ÚNICO lateral disponível. E ele vai se esforçar, vai correr, vai lutar. E vai fazer tudo isso muito melhor sendo aplaudido do que sendo vaiado.

Amanhã, no Olímpico, vai jogar a pior defesa aérea do mundo. A cada bola alçada na nossa área, vai ser um sufoco digno de bombardeio americano. Mas, de novo, é a defesa que a gente tem. E tanto o Rafael Marques quanto o Vilson, ou o Mário Fernandes, ou o Newton vão se esforçar, vão correr, vão lutar. E vão fazer tudo isso muito melhor sendo aplaudidos do que sendo vaiados.

Amanhã, no Olímpico, vai jogar a MELHOR TORCIDA DO BRASIL. Uma torcida apaixonada, que apoia até o final. Uma torcida que vai se esforçar, vai pular, vai lutar. E VAI FAZER TUDO ISSO MUITO MELHOR APLAUDINDO DO QUE VAIANDO O TIME DO SEU CORAÇÃO.

É difícil a arte de acreditar. Envolve desapego, amor incondicional, paciência, compaixão e uma boa DOSE de LOUCURA.

Mas... vivemos de loucura, não é mesmo?

OBS: retirado do blog GREMIO LIBERTADOR
http://gremiolibertador.blogspot.com/